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Sergio Luiz de Jesus

Durante toda a nossa vida somos avaliados pela inteligência que detemos. Fazemos testes, provas, participamos de processos seletivos para emprego, vestibular, entrevistas, etc. Tudo com o objetivo de avaliar nossa inteligência e mensurar nossa capacidade de saber, recordar e armazenar informações. Trata-se de avaliações baseadas em nossa Inteligência Racional.

Mas engana-se quem pensa que uma pessoa inteligente só o é em termos racionais (técnicos, exatos, lineares, etc). Existe um outro tipo de inteligência que vem ganhando grande importância, especialmente quando o trabalho em equipe, o relacionamento com clientes e as pressões por resultados são elevadas. Trata-se da Inteligência Emocional.

Inteligência Emocional pode ser definida como a capacidade de conviver em sociedade de modo equilibrado, aceitando desafios, lidando com as pressões, cobranças e revezes da vida, bem como estabelecendo relacionamentos equilibrados, tanto pessoal quanto profissionalmente, mantendo a motivação, a positividade e a disposição para avançar e vencer.

Todos nós conhecemos pessoas dotadas de grande inteligência racional. São profundas conhecedoras de seus campos de atuação, excelentes técnicos, ótimos professores, enfim, pessoas de quem, quando nos lembramos, associamos de imediato o adjetivo “inteligente”. Mas a inteligência racional não é suficiente para perfazer o ciclo profissional e pessoal de modo completo. Quantas pessoas “inteligentes” nós conhecemos que são extremamente tímidas, têm “pavio curto”, se irritam facilmente e nutrem desinteresse pelo próximo? Por vezes são amarguradas, rancorosas, inseguras, não confiam em ninguém, sonegam informações, são fofoqueiras. . .

Por outro lado, conhecemos pessoas de inteligência racional mediana ou até mesmo com carências de educação formal, mas que são exímias na criação de relacionamentos, na simpatia, no tratamento e atenção ao próximo, mantendo sempre bom humor e alegria. Elas são emocionalmente muito inteligentes. Tendem a ser facilmente aceitas pelos demais, influenciam de modo quase natural e sempre são lembradas quando há a necessidade de resolver problemas, de liderar uma ação, enfim, de contribuírem para com a consecução dos negócios.

Seja sincero: destes dois grupos de pessoas, com quem você gostaria de dividir seu ambiente de trabalho, seus estudos e, até mesmo, sua vida pessoal? E que tipo de chefe você gostaria de ter? Se você pensou nas pessoas de inteligência emocional, sua opção foi bastante lógica.

É claro que estudar, ler e ampliar os conhecimentos, buscar o aprimoramento técnico são atitudes fundamentais para aperfeiçoarmos nosso intelecto, para avançarmos em nossa carreira, para crescermos na sociedade. Mas é importante entender que deve haver um equilíbrio bastante claro entre a inteligência racional e nossa capacidade de conviver positivamente em termos emocionais. Nós nos desenvolvemos plenamente no equilíbrio entre as “duas inteligências”.

Pare e pense um pouco sobre como você está trabalhando os dois lados de sua capacidade. Você está estudando? Lê com freqüência? Procura estar minimamente atualizado sobre o que ocorre no mundo à sua volta? Parabéns, você está investindo em sua inteligência racional.

Agora pare e pense um pouco sobre seu comportamento e atitudes. Você tem a calma suficiente para decidir, quando algo dá errado? Tem o equilíbrio suficiente para suportar a pressão em sua vida profissional? Consegue conviver com pessoas que têm personalidades e opiniões diferentes das suas? Consegue estabelecer relacionamentos com estranhos, clientes, vizinhos, etc, passando uma imagem adequada de positivismo, bom humor e simpatia? Parabéns, você está crescendo também em inteligência emocional.

Mas, caso seu desenvolvimento racional esteja estagnado, tome providências. E, principalmente, se seu comportamento não é dos melhores, se você fica desanimado com freqüência, se “estoura” facilmente e se tem dificuldades em lidar com as barreiras que todos nós enfrentamos, algo está errado com sua capacidade emocional. Monte um plano de desenvolvimento, pois as coisas poderão ficar bastante difíceis com o passar do tempo e você acabará ficando para trás na escala social, sentindo-se constantemente “injustiçado”, “esquecido” e “rejeitado” pelos demais.

Há muitas formas de desenvolver a inteligência emocional: meditação, análise, desenvolvimento da espiritualidade, esportes, etc. Identifique aquelas que mais funcionem em seu caso particular. Lembre-se que você precisa desenvolver “válvulas de escape”, para lidar adequadamente com a tensão. E buscar sempre a ampliação de seus relacionamentos em todas as direções.

Com um melhor equilíbrio entre inteligência emocional e inteligência racional, a carreira profissional se desenvolve melhor, passamos a conviver melhor com os problemas e a reagir mais positivamente. Estabelece-se uma nova visão e um novo sentido para as experiências do dia a dia, nos levando a crescer. Tudo isso com a manutenção da única coisa que nos faz diferentes de todas as outras pessoas: nossa personalidade, nosso jeito particular de ser.

Os reflexos serão imediatamente sentidos por aqueles que convivem e trabalham com você e os resultados, pode crer, não custarão a aparecer.

Você precisa se expandir, tanto intelectualmente quanto emocionalmente, Este é o desafio profissional do século XXI. Quem chegar na frente, terá mais sucesso!

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