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Hoje em dia, é fundamental ter um site dinâmico, fácil de usar e que possua ferramentas adequadas para você vender os seus produtos ou serviços pela rede. Mas como ter um site vendedor? Nas dicas a seguir você transforma a página eletrônica de sua empresa num pólo de vendas e numa referência para seus atuais clientes e potenciais consumidores. Confira as sugestões de Gustavo Trentini, gerente comercial da NacionalVox, agência de internet; Kenneth Laudon, autor do livro E-commerce: Business, Technology & Society (Comércio Eletrônico: Negócios, Tecnologia e Sociedade), ainda não publicado no Brasil; Mercedes Sanchez, da consultoria Mercedes Sanchez Usabilidade, e Pedro Guasti, diretor geral do E-bit, instituto de marketing on-line.
Casa arrumada
Organize a empresa antes de começar a vender pela internet. É fundamental ter todas as informações informatizadas e interligadas, do pedido à logística de entrega, passando pelo estoque. Vale a pena, em alguns casos, optar por um software de gestão, que automatiza os processos da empresa. “A retaguarda física precisa estar alinhada à loja virtual”, afirma Guasti, do E-bit.
Evite a poluição visual
Para montar o site, há diversos softwares pagos e gratuitos. Há também a opção de contratar um desenvolvedor para criar a página eletrônica de sua empresa. Independentemente da forma como vai ser construído, leve em consideração que o visual do site é o seu principal chamariz. Prefira um layout limpo, sem poluição visual, e evite usar imagens em excesso. Lembre-se de que alguns de seus potenciais clientes podem acessar o site de sua empresa por internet discada. E, se a sua página for cheia de firulas, pode demorar demais para carregar e levar o visitante a desistir de acessá-lo. Evite a construção de páginas intermediárias e introduções animadas em flash, que dão um aspecto de pirotecnia à página e irritam muitos internautas apressados. Não se esqueça de colocar todos os contatos da empresa (endereço, telefone e e-mail) na página inicial, para que o visitante possa procurá-lo, caso tenha alguma dúvida.
Comece a vender
Considere a possibilidade de colocar o módulo de comércio eletrônico, que disponibiliza um carrinho virtual para o consumidor armazenar suas compras, como num supermercado. O software custa entre R$ 5.000 e R$ 40.000, dependendo do número de ferramentas disponíveis. Por exemplo, você poderá oferecer o cálculo automático do frete, que mostra ao cliente o preço, os prazos e as formas de pagamento; e o rastreador de objetos, que permite ao consumidor saber onde se encontra o seu produto.
Fácil navegação
É essencial oferecer um site que, com poucos cliques, o internauta possa encontrar o produto ou o serviço que deseja. Para se ter um site de comércio eletrônico que funcione de verdade, a palavra de ordem é usabilidade. O que significa que as empresas devem tornar seus produtos e serviços mais atrativos ao cliente e menos complicados de ser encontrados pelo internauta. “É necessário indicar o caminho das pedras para o seu consumidor”, diz Mercedes Sanchez, da consultoria Mercedes Sanchez Usabilidade. “Quando a loja virtual é desenvolvida com esse conceito, gera aumento nas vendas, menor uso do call center e melhora o grau de satisfação do consumidor.”
Prateleiras de produtos
Não se esqueça também de que o comprador precisa visualizar os produtos que vão adquirir, principalmente por estar na internet. Então, não hesite em disponibilizar uma boa variedade de fotos, com todas as faces do produto e descrições. Assim o cliente poderá viver uma experiência de compra próxima à do mundo real.
Conteúdo de qualidade
Segundo os especialistas, 75% dos visitantes voltam a um site por causa de seu conteúdo e 66% por causa dos serviços disponíveis. Mesmo com um texto explicativo e boas fotos, os consumidores podem se sentir inseguros na hora da compra. Por isso é fundamental colocar à disposição um telefone para contato, endereço físico da empresa e até, se for possível, o atendimento on-line, comum nas grandes lojas. “É preciso cuidar do cliente do início ao fim da compra”, afirma Laudon.
Site em dia
Você precisa estar consciente de que o seu site nada mais é do que uma vitrine virtual de seu negócio. É indispensável atualizá-lo, no mínimo, a cada duas ou três semanas. Um site com informações defasadas causa a impressão de desleixo e não estimula a volta do internauta. Você pode usar o site para fazer ofertas e promoções de sua empresa. Assim, quando o visitante entrar, ele vai saber que há informações novas. Logo, ficará curioso para voltar com mais frequência.
Página personalizada
Utilize as informações do banco de dados do cliente. Assim, quando ele entrar na loja virtual perceberá que no alto do site há uma saudação com seu nome e ele verá produtos relacionados ao seu perfil de compra. Gustavo Trentini, gerente comercial da NacionalVox, agência de internet, exemplifica: “Se a pessoa adquiriu uma impressora, na próxima visita ao site ela encontrará uma oferta de cartuchos para o equipamento adquirido”, diz. Para usar a tecnologia a favor das vendas, há alguns softwares específicos, que custam a partir de R$ 1.000.
Seja simples
O cadastro em sites de comércio eletrônico é muito importante para o relacionamento com seus consumidores. Porém, dispense formulários gigantescos. Pergunte apenas o que a empresa realmente necessita saber.
Bote a boca no mundo
Não adianta ter um site impecável, com layout interessante, se as pessoas não souberem que ele existe. Também na internet, vale a velha máxima de que a propaganda é a alma do negócio. Faça uma campanha na forma de links patrocinados, modelo de publicidade que prevê o pagamento somente quando o internauta dica no anúncio. Esse tipo de anúncio é comum em sites de busca, como o Google, Aonde ou Yahoo!. Estima-se que 55% dos negócios fechados na internet brotam nos sites de busca. Não dá, portanto, para desprezar o canal, mas não se limite ao universo da web. Divulgue o site em materiais impressos, malas-diretas e cartões de visita. E até mesmo por meio de assinaturas no rodapé dos e-mails enviados por seus funcionários.
Tire dúvidas
Um componente principal para que o visitante se torne assíduo do seu site é o bom atendimento. Tenha uma seção “Fale Conosco” sempre ativa. É preciso ter um funcionário para responder aos e-mails, atender aos pedidos ou, em alguns casos, ao menos uma mensagem-padrão de resposta automática para avisar o internauta de que sua dúvida será sanada em breve. Se puder investir mais, aposte em um sistema de bate-papo em tempo real. A internet deve ser um facilitador de negócios, que poderão começar e terminar on-line ou ser fechados mais tarde, da forma convencional. Por isso, seu site deve permitir ao visitante interagir com sua empresa.
Selado e carimbado
A venda à distância é sempre uma relação de confiança entre o comprador e o vendedor. Para fortalecê-la e dar maior credibilidade ao site, as pequenas e médias empresas podem contar com alguns selos de certificação emitidos na própria internet, como o do E-Bit e o do Buscapé.
Dinheiro ou cartão
Firme também parcerias com operadoras de cartão de crédito, com os Correios e com outras empresas que prestam serviços de courier. Assim, além de atender bem seus clientes, você agregará credibilidade à operação. Foi o que fez a Soliarte, loja de material para artesanato, de Jarinu, interior de São Paulo, que tem entre seus parceiros o cartão de crédito Visa, os Correios e o shopping on-line do Bradesco ShopFácil. Com isso, conseguiu aumentar o valor de suas vendas em 20%, totalizando um faturamento de R$ 75.000 por mês. “O consumidor confia nesses parceiros e fica mais tranquilo para comprar pela internet”, afirma o empresário Vitor Castillo de Lima, sócio da Soliarte.
Entrega rápida
Após o pagamento do produto, o lojista precisa entregar o pedido no prazo prometido. No Brasil, o preço do frete é sempre calculado separadamente e somado ao valor da compra. Quanto mais rápida for a entrega e mais distante o destino, maior será o valor do frete.
Produto devolvido
O pós-venda costuma ser fonte de insegurança. Por isso é importante colocar informações no site sobre como os consumidores devem agir, caso necessitem trocar ou devolver o produto. “Tudo deve ser ágil, a fim de que o consumidor tenha um novo produto ou o ressarcimento de seu dinheiro o mais rápido possível”, afirma Gustavo Trentini, da NacionalVox.
Fonte: PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS – Agosto/2007 – Pág. 100 a 101.