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O desafio de gerenciar pessoas
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Quem trabalha em empresas certamente já teve a experiência de lidar com pessoas que, exercendo posições de liderança, adotavam ou por despreparo, ou por estilo, o autoritarismo como forma de chefiar.

Curioso observar que muitas empresas incentivaram esse tipo de comportamento, revelando sua mentalidade sobre a relação com os funcionários, baseada  na desconfiança e necessidade de controle.

Mas a empresa, como organismo vivo, precisou evoluir para sobreviver e, com as melhores condições de formação de mão-de-obra presentes nos anos 80, criou-se o paradoxo que ainda subsiste: como conduzir pessoas mais esclarecidas através um estilo de liderança centralizado e autoritário? Como lidar com chefes mais antigos e habituados a tais práticas, aproveitando-se seu “lado bom” ?

Na verdade tornou-se necessário repensar o modelo de relações trabalhistas em uso. A empresa brasileira ainda é muito verticalizada, lenta na intra-comunicação e pouco ágil no trabalho de equipe. Estilos autoritários apenas aprofundam estas características, isolando a comunicação, estimulando sentimentos anti-produtivos e fazendo da empresa um organismo desconexo e autofágico.

Por outro lado, as empresas que aprenderam a trabalhar de forma motivadora, participativa e aberta, se tornam muito mais produtivas, ágeis e aproveitadoras das potencialidades de seus talentos.

Não há mais espaço para aquele velho chefe, temido por sua equipe, pouco falante e sempre aos berros pelos corredores. Os novos tempos exigem líderes motivadores, que respeitem os sentimentos humanos para obter compromissos de resultado e trabalho, firmes mas justos nos desafios do dia a dia e equilibrados em ações e temperamento.

Cabe às empresas analisarem suas lideranças e retreinarem seus chefes, dando um passo firme em direção a um novo modelo que fala por si só, na medida em que produz muito mais e otimiza as energias de todos para o que realmente interessa: o lucro.

Sergio Luiz de Jesus

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